Receitas de bebidas, drinks e coquetéis

Ainda não tem cadastro no site? Cadastre-se agora e participe dos nossos sorteios!
Segunda - 18 de Maio de 2015 às 15:00
Por: Fernanda Meneguetti



Entre nós, brasileiros, é uísque com "u" mesmo. Para escoceses, canadenses e boa parte do globo, é whisky. Para americanos e irlandeses, whiskey, com um "e" que pouca gente percebe. A grosso modo, uísque é um destilado feito a partir de grãos fermentados (trigo, centeio, cevada e milho) e envelhecido em barris de madeira.

Primeira parte da lição dada, anote: bourbon é a versão ianque da bebida, com pelo menos 51% de milho; single malt é o produto de uma única destilaria, que usa cevada maltada como o único grão, enquanto um blended é resultado de diferentes single maltes misturados. Todos podem ser tomados no melhor estilo cowboy (puro), "on the rocks" (com gelo) e, sem nenhum preconceito, também em coquetéis.

Estilo Mad Men
Boa pinta e bom bebedor, Don Draper, protagonista de "Mad Men" (exibido pelo canal a cabo HBO), que retrata os anos 1960 através da história da publicidade, impulsionou mundo afora o retorno de coquetéis tidos como antiquados até poucos anos atrás.

É o caso do Manhattan e do Old Fashioned, por exemplo, ambos com bourbon e Angostura – às vezes junto com vermute tinto ou club soda e quase sempre com uma cereja acompanhando.

"Por ser o uísque tradicional americano, o bourbon tem dado origem a muitos drinques, já que a mixologia ferve nos Estados Unidos", diz o consultor de bar Márcio Silva.

"Semelhante ao que aconteceu com o Negroni, a popularidade da mixologia ajudou o retorno do bourbon e de clássicos como o Boulevardier, feito com Campari, e o Scofflaw, com vermute seco e romã", acredita James Russel, o mestre destilador (ou responsável pela composição das bebidas) dos bourbons Wild Turkey. "Todos esses drinques foram criados na época da Lei Seca (proibição do álcool de 1920 a 1933 nos Estados Unidos) e agora estão na moda novamente", complementa.

Vale tudo
Nicola Pietroluongo, embaixador da multinacional de bebidas Diageo, acredita em um momento de redescoberta: "Com aromas e paladar mais complexos, os uísques criam experiências ainda mais marcantes na coquetelaria. Cabe ao bartender entender a complexidade, equilibrar os ingredientes e ressaltar o potencial da bebida". Coisa que profissionais como Talita Simões, do bar Side, faz ao defumar bourbon, e Alê D'Agostino, do Spot, ao unir o uísque blended a um rum premium, por exemplo.

Apesar dos single malts serem normalmente mais caros e terem notas mais sofisticadas ao paladar -como as defumadas- eles também não se fazem de rogados diante da coqueteleira. "Os single malts podem ser apreciados puro, com gelo, com água ou em um coquetel, como o clássico Rusty Nail. Num bom drinque, mesmo com a interferência de outros ingredientes, continuamos a apreciar seus sabores e aromas", ensina Christiano Protti, embaixador do single malt escocês Glenfiddich.





Fonte: UOL, SP

Tags Notícia uisque whisky whiskey coquetelaria destilado Fernanda Meneguetti

Comentários (por Disqus)